domingo, 4 de setembro de 2011

A CIDADE, A MATA E A PRADARIA

Trem da Viação Férrea do RS nas pradarias de Ijuí (Tibor Jablonski/acervo Jorge Fernandes)

Fotografias dos anos 1950 e 1960 mostram ferrovias em operação no Brasil ainda utilizando máquinas a vapor - que não durariam muito mais do que isso. Com exceção das linhas de Antonio Carlos-Aureliano Mourão, das da E. F. Teresa Cristina e da E. F. Perus-Pirapora, nos anos 1970 locomotivas a vapor ou estavam aguardando desmonte nos pátios ou atuavam raramente como manobreiras.
Trem da Central no ramal de Mercês em Oliveira Fortes (Manoel Monachesi/acervo Jorge Fernandes)

Das três ferrovias citadas acima, a primeira acabou em 1984 - sobrando dela, quase por imploração de aficcionados, apenas o trecho São João del Rey a Tiradentes -, a segunda rodou até o final dos anos 1980 com vaporeiras (a partir daí, com diesels a ferrovia funciona até hoje) e a terceira até 1983. O que roda hoje de vaporeiras são apenas em pequenas ferrovias turísticas ou museus abertos.
Trem da Leopoldina em Cachoeiro do Itapemirim (Tibor Jablonski/acervo Jorge Fernandes)

As três fotografias citadas e aqui mostradas mostram cenas dessas máquinas na cidade de Cachoeiro do Itapemirim da velha Leopoldina, na linha do ramal já inexistente que ligava Santos Dumont a Mercês, em Minas Gerais e no ramal entre Cruz Alta e Ijuí. Destas linhas, apenas a última continua em operação com máquinas diesel.

A mais bela, para mim, é a do comboio nas pradarias de Ijuí.

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