quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O BOTA-ABAIXO EM PINHEIROS

Embora trabalhe próximo ao largo de Pinheiros, em São Paulo, quase não passo por ele. O trânsito ali é um inferno, o local é bastante deteriorado e, hoje reparei, a ruas em volta dele estão cheias de buracos – verdadeiras panelas. Bom, como já deu para perceber, hoje passei por ali de carro. Duas vezes, vindo pela rua Paes Leme da Marginal do Pinheiros e seguindo até entrar à direita na avenida Faria Lima.

E vi que as velhas casas e lojas que existiam nas esquinas das ruas Paes Leme e Fernão Dias (esta esquina fica em frente ao largo e à igreja) e, um pouco mais à frente, as da esquina das ruas Cardeal Arcoverde (lado ímpar) e Teodoro Sampaio (lado par), estavam sendo demolidas. Até um prédio de apartamentos, provavelmente de uns oito andares, vai “dançar” ali.

Suponho que seja por causa do metrô – a estação Largo da Batata ficará ali. O que farão ali não sei, se por acaso será parte de uma praça maior, ou de alargamento da Teodoro Sampaio, se surgirão (argh!!!!) novas construções...

Jamais prestei muita atenção nas casas que havia por ali e que agora se transformaram num monte de entulho. Sei, no entanto, que eram antigas, a maioria provavelmente com pelo menos 70 anos de idade. Se jamais me chamaram a atenção, não deviam ser grandes coisas em termos de arquitetura, talvez com exceção de alguns dísticos e brasões.

Na foto acima, tirada evidentemente do Google Maps, a rua que corta a foto é a Teodoro Sampaio. Pode-se ver na extrema esquerda parte do largo de Pinheiros e a primeira rua que aparece, seguindo para o norte, é a Fernão Dias. A segunda rua, em diagonal, é a Cardeal Arcoverde. Todos os prédios dos quais se vêem os telhados no lado norte (par) da Teodoro Sampaio, entre a Fernão Dias e a extrema direita da foto, onde as partes brancas são parte das obras do metrô e da nova estação, estão em demolição hoje. Sobraram em pé apenas parte de um velho predinho na rua Cardeal Arcoverde (provavelmente o de telhado com telhas de barro isolado na foto) e o prédio alto da direita, cuja demolição ainda não se iniciou.

A quantidade de entulho atrás das cercas de madeira é bastante o suficiente para que se as vejam da rua. Independentemente da arquitetura, é mais uma parte da velha São Paulo que se vai, embora com deterioração bastante aparente até a demolição. Os prédios do lado ímpar da Teodoro seguem em pé até segunda ordem ou até o dinheiro chegar...

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